IERBB/MPRJ realiza edição do Café Literário sobre o livro De amor e outros ódios

O Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) promoveu, nesta terça-feira (26/11), um café literário com a escritora e psicanalista Camila Anllelini, autora do livro “De amor e outros ódios”. O encontro com membros e servidores foi mediado pela procuradora de Justiça Patrícia Leite Carvão, coordenadora da Coordenadoria-Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH/MPRJ).

Durante a conversa, Patrícia Carvão destacou a importância de trazer autores para um debate. “É interessante promovermos um encontro como este porque ele conecta as pessoas da instituição. O objetivo é estimular o encontro presencial entre integrantes do MPRJ através de um bate-papo conduzido pelo livro”, comentou.

No início do evento, a autora Camila Anllelini, que também atua como servidora junto às Procuradorias da Infância e Juventude, apresentou o livro, que foi semifinalista do Prêmio Jabuti na categoria Crônica e finalista do Prêmio Minuano de Literatura 2024. A obra aborda o percurso da autora desde a infância até os dias atuais, explorando sua relação com a mãe, sentimentos ambíguos e a forte ligação entre filha e mãe. Além disso, o livro trata da psicanálise e das experiências da autora, abordando os sentimentos de amor e ódio.

Ao longo do debate, a autora respondeu a perguntas dos presentes e conduziu uma roda de conversa, na qual falou sobre a exposição pessoal e a dificuldade de mostrar sua escrita ao público. Outro ponto discutido foi a relação com a mãe durante a infância. Mulheres que acompanhavam o evento compartilharam suas próprias experiências, e a autora relacionou as histórias ao conteúdo do livro. “Minha mãe amou o livro, ela já o leu várias vezes, mas a leitura mexeu muito com ela. Constantemente, ela me questiona sobre os acontecimentos que citei no livro. Porém, não há muito o que conversar, porque tudo o que eu tinha para dizer e tudo o que compreendi está ali, nas vivências e nos momentos relatados. Então, a melhor forma de lidarmos com isso é cada uma realizar sua análise, de forma individual”, explicou Camila.

Por MPRJ